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ago
Aplicativos da área de saúde podem fazer mal ao tratamento do paciente, alerta engenheiro
Fonte: Blog Ne10
Os aplicativos desenvolvidos para a área de saúde têm mais chance de fazer mal do que bem aos pacientes. O alerta é do engenheiro Enrico Caiani, do Departamento de Eletrônica, Informação e Bioengenharia da Universidade Politécnica de Milão. Segundo ele, dos mais de 40 mil aplicativos relacionados à saúde disponíveis nos Estados Unidos, somente 0,5% são aprovados por algum instituição/órgão oficial da área, o que enfraquece a garantia de resultados ou mesmo de qualquer benefício ao paciente.Pós-doutor em Engenharia Biomédica e Saúde eletrônica (eHealth), Caiani também é vice-presidente de e-Cardiologia da ESC e fez a palestra Batimentos cardícos e pressão arterial por tecnologias móveis no ESC 2015, em Londres. O problema, para ele, é que não há como confiar nos resultados de aplicativos não validados, além do risco de segurança de dados e potencial fraude.“Os números podem ser simplesmente randômicos. E são coisas que podem le
30
ago
Dos US$ 120 bilhões no mundo, farmacêuticas investem US$ 300 milhões no Brasil
Fonte: Portal Saúde Business
A indústria farmacêutica investe entre 12% e 16% de seu faturamento anual em pesquisas, o que representa US$ 120 bilhões a US$ 160 bilhões mundo afora. Contudo, o Brasil recebe apenas US$ 300 milhões para pesquisa e desenvolvimento de novas terapias. “Esse investimento é muito pequeno. Precisamos resolver dois problemas no País para que possamos nos tornar mais competitivos no cenário mundial”, afirmou Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), em nota ao mercado.O principal problema é o tempo de aprovação da pesquisa clínica. Um estudo é avaliado em 30 dias na Coréia, em 60 dias nos Estados Unidos, em até 75 dias na Europa, mas no Brasil é preciso esperar 12 meses; o dobro da média mundial.Isso acontece por causa da dupla avaliação do sistema CEP/CONEP, em que a CONEP (Comis
A morosidade brasileira atrapalha os investimentos da indústria farmacêutica no Brasil e o principal problema é o tempo de aprovação do estudo sobre a pesquisa clínica. Enquanto um estudo é avaliado em 30 dias na Coréia, em 60 dias nos EUA, em até 75 dias na Europa, no Brasil é preciso esperar 12 meses; o dobro da média mundial.Por conta disso, enquanto investe entre 12% e 16% de seu faturamento anual em pesquisas, o que representa US$ 120 bilhões a US$ 160 bilhões mundo afora, a indústria farmacêutica investe no Brasil apenas US$ 300 milhões para pesquisa e desenvolvimento de novas terapias.Para Antônio Britto, presidente-executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), esse investimento é muito pequeno.” Precisamos re
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (31) no Diário Oficial da União suspendeu a distribuição, a comercialização e o uso de alguns lotes dos medicamentos Akineton 2 miligramas (mg) – cloridrato de biperiden – e Akineton 4 mg Retard – cloridrato de biperideno. Os remédios são usados no tratamento no Mal de Parkinson.Estão proibidos os lotes 1006257 (validade 03/08/2018), 1006305 (validade 15/08/2018), 1006596 (validade 15/08/2018), 1006597 (validade 01/09/2018) e 1006674 (validade 01/09/2018), de 80 comprimidos, do Akineton 2 mg e dos lotes 100
Durante os quatro anos que passou na Universidade de Cornell nos Estados Unidos como bolsista de doutorado pleno da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o pesquisador Leonardo Maestri Teixeira fundou uma empresa de biotecnologia para o desenvolvimento de um kit rápido de diagnóstico bacteriano e de susceptibilidade antimicrobiana. O projeto deu origem a tecnologia da GeneWEAVE Biosciences, que acaba de ser vendida para a companhia suíça farmacêutica Roche por R$1,5 bilhão.A empresa teve início durante o segundo ano de doutorado de Leonardo, quando junto com um colega realizou uma disciplina de empreendedorismo para engenheiros e cientistas. “No decorrer da disciplina, tínhamos que trabalhar um plano de negócios conceitual em cima de uma ideia. Discutimos sobre diversas ideias, até resolvermos buscar um problema de países em desenvolvimento como o Brasil. Na ocasião escolhemos buscar uma solução para tuberculose. Durante a disciplina buscamos uma solução para a erradicação da tuberculose, focando no diagnóstico. Daí surgiu o conceito da tecnologia, que posteriormente patenteamos e aprovamos um projeto para o desenvolvimento da prova de conceito da ideia que tivemos”, conta.A partir dos recursos captados de projetos e de premiações oriundas de competições de planos de negócios, os dois colegas conseguiram ampliar a equipe, com uma pós-doc em tempo integral e um mestre, ambos brasileiros, além de contratar uma pessoa da área de negócios iniciando um MBA. “Para conseguirmos capital semente, mudamos o foco do nosso kit de diagnóstico de tuberculose para infecção hospitalar, já que este era um problema dos EUA, e consequentemente facilitaria a captação de recursos. Em 2010 captamos em capital semente US$ 1,2 milhões, em 2012, captamos nossa série A, um montante de 12 milhões de dólares, e em junho de 2014 foi a última captação, de mais 12 milhões. Desde 2014 já temos alguns equipamentos em teste em alguns hospitais, e começamos a apresentar os resultados em algumas feiras setoriais, já no intuito de divulgar o produto e a empresa para uma possível venda, que ocorreu no início de agosto”, afirma Leonardo.VendaEmpresas de base tecnológica normalmente tem como objetivo ser vendidas, ou fazer uma ofert